Advogado * Professor * Palestrante

Consultor Jurídico Especializado - Professor em Cursos de Graduação e Pós-Graduação; Mestre em Direito Difusos e Coletivos - Pós-Graduado em Direito e Processo do Trabalho - Examinador da Comissão Permanente de Estágio e Exame de Ordem – OAB/SP e Membro da Comissão de Prerrogativas - OAB/SP; Palestrante e realizador de workshops. *Foi apresentador do Programa Direitos e Deveres do Cidadão na TV Geração Z Conteúdo UOL.


16 de dezembro de 2017

“REFORMAS & REFORMAS”

Já ouvi uma frase que assim diz: “quem está com pressa que coma cru”, é assim que vejo as reformas atuais, trabalhista e previdenciária”, cruas...

Há tempos que a previdência social está falida, não é uma descoberta de agora, mas a falta de controle na gestão aliada a corrupção certamente contribuíram para este câncer.

Mas acredito que a cura não seja aprovar algo as pressas como foi a reforma trabalhista, que além de polêmica, gera insegurança a sociedade brasileira, pois prematura, crua e poderá causar indigestão rsrsrs.

Neste caso já temos a reforma da reforma, com medidas provisórias e decisões da Corte Suprema que assumem a direção deste carro desgovernado, que ainda irá demorar a parar.

Espero que a jurisprudência ganhe ainda mais força e assim possa dar maior segurança ao universo jurídico e aos cidadãos brasileiros. Direitos fundamentais não podem ser violados!!!

Nem se fale as mídias, que tentam influenciar conforme seus interesses. Importante é parar e pensar, raciocinar, refletir, não engolir a tudo, sob pena de engolir algo indigesto ”cru”.

Se reformar for preciso, que se inicie pelo que há de mais crítico, leis que combatam mais a corrupção, deem maior atenção à segurança pública, à saúde, à educação, isso sim é importante, digno de consideração.

Enquanto isso não acontece, esperamos por mais uma reforma, que esta não seja crua, mas pronta para atender as necessidades da maioria das pessoas, que acordam cedo, trabalham em excesso de jornada, sequer tiram férias, comercializam seu vale-refeição para pagar as contas e ainda tentam manter a esperança de um dia, após décadas de trabalho e contribuição, poder se aposentar.